Em cordel: Alunos de escola de Santana dos Garrotes homenageiam poeta José Chagas
O trabalho mediado pela professora de língua portuguesa Jocileide Gomes Leite, tem a colaboração do poeta cordelista, Hosmá Passos
Alunos do 7º ano A, da Escola Maria Sinharinha de Azevedo, da cidade de Santana dos Garrotes, na região do Vale do Piancó, Sertão da Paraíba, elaboram cordel em homenagem ao poeta santanense José Francisco de Chagas, e doam exemplares à Biblioteca Municipal.
O trabalho mediado pela professora de língua portuguesa Jocileide Gomes Leite, tem a colaboração do poeta cordelista, Hosmá Passos, que ressaltou que o cordel elaborado pelos alunos fala um pouco sobre a trajetória poética de José Chagas, filho ilustre de Santana dos Garrotes.
"Há mais nove cordéis sendo confeccionados. Todos serão lançados em um evento na escola no Dia Municipal da Poesia", revelou Hosmá.
José Chagas é imortalizado em sua cidade por meio da Lei nº 593, de autoria do vereador Neto Pinto e sancionada pelo prefeito José Paulo Filho.
A lei instituiu o Dia da Poesia de Santana dos Garrotes, comemorado em 29 de outubro, data que coincide com o nascimento do poeta Chagas e faz parte do calendário festivo do município.
Quem é José Francisco de Chagas
Filho de Francisco das Chagas Firmo e de Diana Capitulina das Chagas, nasceu em 29 de outubro de 1924, no sítio Aroeiras, município de Santana dos Garrotes. Fez, na Paraíba, os estudos do curso fundamental e, em Teresina e São Luís, os do curso médio. Radicou-se em São Luiz, capital do Maranhão, desde 1948.
Membro de família camponesa, em algumas ocasiões precisou interromper seus estudos para ajudar os pais na agricultura. Não pôde realizar o sonho de tornar-se químico industrial. Funcionário da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (aposentado), exerceu, depois, diversos cargos em comissão na administração pública. Chegou a ser vereador em São Luís, em um único mandato.
Jornalista profissional, exerceu as funções de técnico em Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão, até aposentar-se. Manteve por mais de sessenta anos, marcante presença na imprensa de São Luís, sendo considerado o cronista da capital maranhense. Foi colaborador permanente do Jornal do Dia e de O Estado do Maranhão, função que anteriormente desempenhou em muitos outros órgãos da imprensa maranhense.
Por sua obra em prosa e verso é considerado um dos principais cronistas e poetas de São Luís. Têm inéditos e em elaboração diversos livros de poesia.
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