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Campina Grande, Paraíba,07/11/2024

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Acusada de matar a ex-companheira a facadas morre no Hospital de Trauma de CG

Familiares disseram aos investigadores que o crime teve motivação passional

Com redação
Acusada de matar a ex-companheira a facadas morre no Hospital de Trauma de CG @Internet

A mulher identificada como Maria Madalena Dantas Braga, acusada de assassinar a ex-companheira com golpes de faca, morreu nesta segunda-feira (28) no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, na Paraíba, após ingerir veneno. 

As complicações resultantes levaram ao seu óbito no final da manhã de hoje no leito de área vermelha do hospital.  Segundo a equipe médica, Maria Madalena deu entrada na unidade no último sábado, (26), às 20h40, já intubada e em ventilação mecânica, apresentando sinais de intoxicação. 

Segundo as autoridades policias, após ser presa e conduzida para a carceragem da Polícia Civil, no local, em ato de desespero, Maria Madalena teria ingerido uma substância tóxica, enquanto estava sob custódia. Ao passar mal, foi socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma da cidade. 


Entenda o caso

No último sábado (26), por volta das 17h30, Maria Madalena utilizou uma faca para matar a comerciária Nízia França Leite, que também era ex-companheira da agressora.

Segundo testemunhas, vítima e acusada discutiram dentro do apartamento onde moravam na Rua Curemas, no Catolé. Durante a briga, Madalena puxou uma faca e golpeou o pescoço de Nízia.


Após ser esfaqueada, a vítima tentou fugir, mas não resistiu aos ferimentos e morreu em uma calçada, próximo à sua residência.

Familiares disseram aos investigadores que o crime teve motivação passional, pois Maria Madalena não aceitava o término do relacionamento.

A investigação revelou ainda que as duas mulheres haviam mantido um relacionamento, mas estavam separadas desde o ano passado. Maria Madalena, no entanto, continuava insistindo em retomar o relacionamento, realizando até chantagens emocionais, como ameaças contra o próprio filho de Maria Nízia.

O crime foi classificado como feminicídio. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.




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